O dedo em gatilho, também conhecido como tenossinovite estenosante, é uma condição na qual um dos dedos da mão fica "preso" em uma posição dobrada, o que dificulta sua movimentação. Quando ocorre uma movimentação forçada à posição original, percebe-se um estalo ou salto doloroso.
Os dedos mais afetados são o polegar, o segundo e o terceiro dedos. Os sintomas são dor, rigidez, redução de força, espessamento, travamento do dedo afetado. É comum também existir um nódulo doloroso, que estará bem sensível ao toque.
Essa condição atinge pessoas, em geral, acima de 50 anos, e é mais comum em mulheres. Muitas vezes, está associado a condições médicas, sobretudo diabetes, hipotireoidismo e/ou artrite reumatoide. Pode também estar associado a fatores mecânicos, como movimentos repetitivos com a mão.
O diagnóstico é clínico, ou seja, o(a) médico(a) verificará as condições médicas e físicas do(a) paciente, além de recolher informações sobre suas atividades manuais e lesões prévias. Podem ser necessários, ainda, radiografias, ultrassom e exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico e pesquisar doenças associadas.
O objetivo do tratamento é eliminar a inflamação e o travamento do dedo, permitindo um movimento completo e indolor. Podem ser indicados, como tratamento inicial, anti-inflamatórios, uso de órtese no período noturno, infiltração local com anti-inflamatório corticóide, fisioterapia/terapia ocupacional. Se o tratamento inicial não der resultados, pode ser indicada a cirurgia.
Se você estiver enfrentando sintomas semelhantes, é recomendável procurar a orientação médica.
Referências:
CRUZ, Boris Afonso. "Dedo em gatilho". In: Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Barueri (SP), Manole, 2019, p. 523.
VERONESI, Bruno. Dedo em gatilho. Núcleo de Ortopedia Especializada, out. 2018. Disponível em: https://nucleodeortopedia.com.br/dedo-em-gatilho/. Acesso: 08/02/2025
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