Quando se pensa em dor articular, é comum associar o problema ao envelhecimento. Mas a realidade é que muitas doenças reumáticas e autoimunes afetam pessoas jovens — inclusive adolescentes.
Essa crença de que “dor é coisa da idade” pode atrasar diagnósticos importantes e fazer com que os sintomas sejam ignorados por anos.
Principais sinais de alerta em jovens:
- Dor persistente em articulações, especialmente nas costas, quadris, calcanhares ou joelhos
- Rigidez matinal que dura mais de 30 minutos
- Fadiga intensa, que não melhora com descanso
- Inchaço e calor em articulações, mesmo sem lesão aparente
- Dor que melhora com exercício e piora com repouso (padrão típico de inflamação)
Esses sintomas podem indicar doenças como:
- Espondiloartrite Axial Não Radiográfica (leia 📖)
- Artrite Idiopática Juvenil (leia 📖)
- Artrite Reumatoide de início precoce (leia 📖)
- Febre Reumática (leia 📖)
- Lúpus Eritematoso Sistêmico Pediátrico (leia 📖)
Por que esses sintomas são ignorados?
- A dor é atribuída ao crescimento ou a atividades físicas
- A ideia de que “jovens não têm doenças sérias”
- A falta de visibilidade de doenças reumáticas inflamatórias em campanhas de saúde
O que fazer?
Se a dor nas articulações é recorrente, afeta a qualidade de vida e está associada a rigidez ou fadiga, procurar um reumatologista é essencial. O diagnóstico precoce pode evitar danos irreversíveis e garantir um plano de tratamento mais eficaz.
📌 Dor articular em jovens não deve ser normalizada. Conhecimento salva articulações e melhora vidas!
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